quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cérebro pode suportar congelamento por criogenia

Parece que o congelamento por criogenia não está presente apenas nas telas dos cinemas. 

Cena do filme “Prometheus”, em que Elizabeth Shaw (Noome Rapace) está em um “sono criogênico” e sob a vigília do androide David (Michael Fassbender).

Dois pesquisadores (que infelizmente não pudemos identificar quais, e de qual programa de pesquisa) fizeram experiências com duas minhocas e constataram que o cérebros delas pode “sobreviver” ao congelamento criogênico.

A pesquisa se deu da seguinte maneira: as duas minhocas foram “ensinadas” a se moverem para determinados locais por estímulo do cheiro de óleo de amêndoas. Depois, as minhocas foram congeladas em uma solução criogênica a base de glicerol. Após serem descongeladas, as minhocas não só foram reanimadas, como também não “esqueceram” de seu “treinamento” anterior.

Certamente, essa experiência foi um grande passo para o desenvolvimento da criogenia (mesmo que tenha sido feito com minhocas). No entanto, a divulgação dessa pesquisa levou para o centro da discussão o debate sobre a ética no – possível – congelamento criogênico de corpos humanos. Fato é que o ser humano continua querendo dar um jeito de driblar a morte.

Diversos filmes do universo Geek já utilizaram a criogenia em seus enredos. Um exemplo é o filme “Prometheus” (escrito por John Spaihts e Damon Lindelof, e dirigido por Ridley Scott), onde a tripulação de uma nave estelar viaja em um “sono criogênico” enquanto um androide monitora a viagem.

A criogenia – no contexto em que apresentamos aqui – é um ramo de pesquisa que estuda tecnologias para a produção de baixas temperaturas, de forma a preservar “corpos” por tempo indeterminado e, depois, reanimá-los, sem prejuízos para suas estruturas físicas e cerebrais.

Autor: Douglas Maciel

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